segunda-feira, 15 de junho de 2015

Resenha: A Última Carta de Amor - Jojo Moyes

“A ÚLTIMA CARTA DE AMOR”

AUTORA: JOJO MOYES.
EDITORA: INTRÍNSECA.
ANO: 2012 / PÁGINAS: 384.




Sinopse: Londres, 1960. Ao acordar em um hospital após um acidente de carro, Jennifer Stirling não consegue se lembrar de nada. Novamente em casa, com o marido, ela tenta sem sucesso recuperar a memória de sua antiga vida. Por mais que todos à sua volta pareçam atenciosos e amáveis, Jennifer sente que alguma coisa está faltando. É então que ela descobre uma série de cartas de amor escondidas, endereçadas a ela e assinadas apenas por “B”, e percebe que não só estava vivendo um romance fora do casamento como também parecia disposta a arriscar tudo para ficar com seu amante. Quatro décadas depois, a jornalista Ellie Haworth encontra uma dessas cartas endereçadas a Jennifer durante uma pesquisa nos arquivos do jornal em que trabalha. Obcecada pela ideia de reunir os protagonistas desse amor proibido — em parte por estar ela mesma envolvida com um homem casado —, Ellie começa a procurar por “B”, e nem desconfia que, ao fazer isso, talvez encontre uma solução para os problemas de seu próprio relacionamento. Com personagens realísticos complexos e uma trama bem-elaborada, A última carta de amor entrelaça as histórias de paixão, adultério e perda de Ellie e Jennifer. Um livro comovente e irremediavelmente romântico.



            Duas distintas – e complicadas – histórias de amor, que se cruzaram graças a uma intrigante carta deixada para trás. Esse é um balanço geral de “A Última Carta de Amor”, trama escrita pela jornalista Jojo Moyes, cuja narrativa nos remete a uma avaliação sincera sobre o verdadeiro significado do amor.
            A independente  Ellie Haworth é jornalista, trabalha com reportagens especiais para um jornal renomado, e possui uma vida bacana, regada de amigos e uma boa estabilidade. Exceto no amor, já que ela está envolvida com um homem casado. Esse sentimento, no entanto, trás muitos sofrimentos a Ellie, o que acaba afetando diretamente seu rendimento enquanto profissional.
            Ellie, então, vai à procura de alguns artigos de anos atrás no arquivo do Jornal, - O Nation. E é lá que Ellie acaba encontrando, uma carta de amor escrita por um misterioso romântico que assina apenas como B”.
"Ellie relê a carta e se vê, inexplicavelmente, com os olhos cheios d'água. Não consegue desviar o olhar da letra grande, cheia de volteios. A urgência das palavras a toca mais de quarenta anos depois delas serem escritas."

            Voltando ao ano de 1960: Ao acordar em um hospital após um acidente de carro, Jennifer Stirling não consegue se lembrar de nada. Novamente em casa, com o marido, ela tenta sem sucesso recuperar a memória de sua antiga vida. Por mais que todos à sua volta pareçam atenciosos e amáveis, Jennifer sente que alguma coisa está faltando. É então que ela descobre uma série de cartas de amor escondidas, endereçadas a ela e assinadas apenas por “B”, e percebe que não só estava vivendo um romance fora do casamento como também parecia disposta a arriscar tudo para ficar com seu amante.

"Começara a calcular o abismo entre o que ela fora, uma criatura otimista, adorada, talvez até mimada, e a mulher que ela agora habitava. Sabia quase tudo o que era possível saber sobre si mesma, o que não melhorava sua constante sensação de deslocamento, de ter sido jogada na vida errada."

            A autora também trás, antes de dar início aos capítulos, trechos de cartas, mensagens e até e-mails de amor (ou a falta dele), de forma aleatória. Tem até um trecho de uma carta escrita pela rainha Elizabeth I.
            O que mais me agradou na trama foi a temporalidade. A ideia de alternar do passado ao presente sem uma fórmula, ou um padrão já conhecido, me chamou a atenção. Isso ocorria sempre que a escritora achava necessário, e tudo foi apresentado sem confusão.
            De longe esse foi um dos livros de romance que mais me agradaram. Apesar de ser romântico, ele não tem nada de meloso. Trata o amor de uma forma linda. Não só o amor carnal, mas todos os tipos de amor.
            A Última Carta de Amor é cruel e angustiante. Uma história que trata sobre erros, escolhas e as idas e vindas da vida. Será mesmo que o destino é quem molda a nossa vida? Ou será que nós somos capazes de traçar o nosso destino? Recomendo para os fãs de um bom romance, principalmente os que procuram uma história que beira a implacável realidade. Você irá se surpreender, torcer e, quem sabe, se emocionar.
            São duas épocas diferentes, duas histórias semelhantes, e um destino.

            Espero que tenham gostado.

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